quarta-feira, novembro 08, 2006

bluetooth

Envio sem fio de conteúdos interativos é bom para eventos de público segmentado e aberto a contatos com as marcas. Veja o que fazer e o que não fazer.

Quem foi ao Salão do Automóvel pôde conhecer uma nova forma de comunicação usada por publicitários brasileiros, o bluetooth marketing.

Este novo formato é baseado em dispositivos inteligentes que enviam conteúdo para celulares que possuem conectividade bluetooth. Os aparelhos identificam pessoas que estejam em seu raio de alcance e cujos telefones estejam com o bluetooth ativado.

Após a identificação inicia-se a interação, com o pedido de permissão para envio de uma mensagem (identificada pela marca). Com o aceite (opt-in), estes dispositivos enviam o conteúdo para o consumidor: vídeos, áudios, jogos, aplicativos, imagens, etc.

No Salão do Automóvel vimos duas ações em curso. Em um estande detectamos dispositivos fixos e móveis enviando imagens para quem por lá passasse ou para pessoas em locais estratégicos do Salão. Em outro estande, da mesma forma, dispositivos fixos enviavam vídeo, imagem e um jogo.

O uso do bluetooth é inovador e os aparelhos móveis que enviam tais conteúdos contribuem ainda mais para isto. Como assim? Estes aparelhos podem ser "vestidos" por promotores (funcionam com baterias), o que aumenta o alcance e a "portabilidade" das promoções e campanhas. Desta forma a mensagem do anunciante pode chegar a locais inusitados, como uma praia, um show de rock ou as piscinas de um clube.

Se levarmos em conta que em alguns casos o público presente nesses eventos é extremamente segmentado, estamos diante de uma nova mídia, poderosa e eficiente para ações que geram experiência dos usuários com a marca do anunciante.

Este tipo de ação atrai a atenção pela modernidade, mas também pela promessa de eficácia. Ao ser baseado no local, permite ações fortemente contextuais, valendo-se também da permissão do usuário (que autorizou a marca a iniciar uma conversação).

Dicas importantes

Não basta a tecnologia atraente. É necessário entender a campanha e o melhor formato para obter os retornos positivos esperados. Detectamos algumas informações importantes pela análise de dados e resultados das ações:

  • O usuário deseja sempre ganhar alguma coisa e a comunicação deve ser feita visando informar isso ao público-alvo da campanha. Sem esta comunicação, o resultado pode ser menos eficiente. Lembramos que todo esse conteúdo é gratuito, já que com o uso do bluetooth nada disso passa pelas operadoras.
  • As pessoas ainda não têm a cultura de uso do bluetooth, diferente do que já acontece em outros países. Ou seja, a comunicação deve incentivar as pessoas a ligarem o seu bluetooth.
  • É preciso gerar experiência. O simples fato de receber um conteúdo não gera experiência necessariamente. É preciso surpreender, inovar, criar. Quando o usuário interage positivamente com a marca acontecem bons resultados na sua relação com seus produtos.

Essas ações seriam os primeiros passos da adoção da tecnologia e podem revolucionar algumas ações de marketing. Além disso, contribuem fortemente para o uso intenso do celular como ferramenta de marketing, assunto ainda empacado no país devido à proteção talvez excessiva das operadoras em relação aos usuários.

Fonte: não sei, recebi por mail